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Empreender: há vida além do Instagram

Estás a pensar criar o teu próprio negócio e não sabes bem para onde te virar? Não tens a certeza se queres empreender num negócio físico ou digital, se deves abrir uma loja online ou criar um curso ou escrever um ebook ou ser afiliado ou… ou talvez um pouco de tudo ao mesmo tempo e acabas por não fazer nenhum. Estamos certos?

Independentemente de teres ou não experiência a empreender e com negócios próprios, o pensamento de iniciar um novo negócio vem sempre embrulhado num misto de medo, excitação e muita confusão.

Porém, temos boas notícias para ti! Há várias maneiras de chegares onde queres e a forma exata de como lá vais chegar não tem, NEM DEVE, ser decidida já.

Se andas pelo Instagram, não faltam pessoas a dizerem-te que aquele é o único caminho para teres sucesso, que tens de vender o teu conhecimento e que tens de aparecer, fazer vídeos e dar a cara, porque “pessoas conectam-se com pessoas”. Pessoas que testaram e que garantem que é assim que vais conquistar a vida que queres, mas que nunca te perguntam qual é a vida que TU REALMENTE QUERES e sobretudo se esquecem que empreender é sobre o processo e não sobre o resultado final, porque nunca existe um resultado final. De facto, empreender é um estilo de vida e os negócios são para ser construídos para a vida, por isso, se não construíres um processo sustentável e saudável para ti, vais acabar esgotado, deprimido e sem o negócio, porque desististe pelo caminho.

Vamos ser francos e pensar um bocadinho, já existem empresas, negócios e empreendedores há eternidades de tempo, antes do Instagram e antes da Internet. Tanto um como o outro vieram supostamente facilitar e acelerar o processo de empreender, mas não excluíram as restantes formas de fazer negócio. São apenas um extra e devem ser tratados com atenção e estratégia, mas nunca com exclusividade!

Conheces a expressão “Todos os caminhos vão dar a Roma?” Pois é, também é verdade para empreender. Embora existam algumas regras básicas que devem ser cumpridas para percorrer o caminho (para chegar a Roma também convém que saibas distinguir as ruas, dos passeios e dos caminhos de cabras e teres alguma noção do código da estrada), muito do teu percurso está dependente de ti, da tua personalidade e dos teus pontos fortes e fracos.

Por isso, antes de te focares muito na maneira de concretizar a tua ideia na prática, começa por te focar em ti e no que faz realmente sentido para ti e para a vida que queres ter.

Uma vida incrível daqui a 5 anos

Imagina que daqui a 5 anos encontras um amigo de infância que te pergunta como vai a vida e lhe respondes: “Incrível! :D” Como é a tua vida daqui a 5 anos para ser incrível? Faz uma lista e lembra-te de incluir as várias áreas da tua vida, profissional, pessoal, familiar, financeira, relacionamentos… O que for importante para ti.

Agora pensa na tua ideia de negócio e vê se e como é que ela se encaixa na vida que queres para ti. Se queres uma vida com muita liberdade geográfica, ter um negócio físico ou que implique gerir stocks pode não ser o mais indicado. Mas se gostas do contacto directo, pessoalmente com o público, pode ser a melhor opção. Se queres muito ter um projeto teu, ser afiliado poderá não ser uma hipótese para ti, enquanto se adorares vestir a camisola por uma causa ou equipa poderá ser uma excelente oportunidade.

Uma missão e mil e um caminhos

Portanto, o mais importante é teres uma missão, algo que queres melhorar ou mudar no mundo e uma ideia de quem é que essa missão ajuda. Depois disso, começa por falar com todo o tipo de pessoas envolvidas na tua ideia, os possíveis clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes, etc., pois é aí que estão muitas das respostas que procuras agora.

As respostas começam aqui…

Aos possíveis clientes vais perguntar sobre as suas experiências relacionadas com a tua ideia de negócio. Aos fornecedores, parceiros e concorrentes vais perguntar sobre a experiência que têm, qual é o comportamento dos clientes, o que é que ainda não existe, o que tem mais procura, entre outras coisas.

Por exemplo, nós ajudamos empreendedores a porem as suas ideias na prática, e quando começámos achamos que a melhor maneira de o fazer era através de um espaço de cowork. Desta forma, deixámo-nos levar pelo “achismo” e percebemos, anos e muito dinheiro investido depois, que quem quer começar a empreender embora pudesse beneficiar-se muito do networking e do ambiente de trabalho de um cowork, nem sempre tem os meios para pagar por um espaço de trabalho. Através do nosso contacto com empreendedores iniciantes e pessoas que querem empreender, percebemos que precisam de orientação e de trabalhar as suas capacidades e o seu perfil de empreendedor, bem antes de precisarem de um espaço de trabalho, e começámos a oferecer-lhes isso mesmo através do nosso conteúdo, formações e mentorias.

Tudo isto pode ser evitado, se começares por falar com os teus possíveis clientes sobre o teu tema (no nosso caso, começar a empreender) e perceberes as dúvidas e necessidades que têm. Quando tiveres essa visão mais ampla acerca da tua ideia e da tua missão, vais poder perceber melhor como podes colocá-la em prática e isso é dependente das preferências do teu futuro cliente e das tuas. De nada adianta construíres o negócio que o teu cliente quer, e odiares o que fazes. O suposto sucesso garantido não vai acontecer porque não vais dar o melhor de ti e não vais fazer tudo o que é preciso para teres sucesso.

…e acabam aqui

Se tens uma preferência clara pelo digital, odeias vídeo e comunicas super bem por escrito, podes ir-te habituando gradualmente ao vídeo enquanto avanças com ebooks, e implementas uma estratégia para rentabilizar o teu blog, como a Elle do Branding Lab. Se detestas escrever e és ótimo a transformar conceitos complexos em esquemas visuais simples, podes começar a criar imagens e vídeos animados, como o Tiago do Tira do Papel (não sabemos se ele odeia escrever). Podes também começar por áudio, com audiobooks e podcasts.

Se preferes trabalhar com produtos físicos em vez de digitais, podes ser afiliado, fazer dropshipping ou criar os teus próprios produtos. E se preferes ver pessoas cara a cara diariamente, podes experimentar vários modelos de negócio, como criar um clube em que os membros pagam uma anuidade/mensalidade, trabalhar com eventos e formações e, o mais comum, vender produtos ou serviços numa loja de rua ou escritório.

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Foto de cottonbro no Pexels

Não há UM caminho para o sucesso

Ao contrário do que muitas pessoas te querem fazer acreditar, o caminho delas não é o único e não é necessariamente o melhor para ti. Se estás bloqueado, sem começar a empreender, embora queiras muito fazê-lo, começa por trabalhar o teu desenvolvimento enquanto empreendedor e por explorar a tua ideia com mente aberta.

É isso que fazemos com os nossos mentorados e na maior parte das vezes as ideias pré-concebidas que traziam da forma como queriam começar o seu negócio acabam por ser desconstruídas durante a mentoria, dando lugar a um negócio melhor, fundamentado na experiência dos clientes e na experiência e personalidade do empreendedor. Esse sim, é o melhor caminho. O TEU CAMINHO.

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